12 de maio de 2010
Dom...
Às vezes eu me obrigo a ela.
Às vezes ela me vem naturalmente.
Às vezes ela é como um sopro.
Às vezes ela é ventania.
Mas quando resolve se mostrar;
Ela leva tudo consigo.
Tudo o que me é real.
Tudo que me é necessário.
Ela se faz viva;
E me mata.
Me mata com cada virgula,
Com cada sim e cada não.
Ela faz com que de meus olhos brotem um rio de lágrimas.
E de minhas mãos se faz dona.
Me obriga a fazer com que ela exista.
E eu simplesmente a faço.
Faço pois é por ela que vivo,
É dela cada suspiro,
Cada passo,
Cada instante.
Todo pensamento ou filosofia.
Cada um dos milhares de sentimentos que sinto servem a ela.
O dom que ela tem me domina,
Sem qualquer repúdio,
E se faz meu por instantes.
Nessa noite mais uma vez ela domina.
Mais uma Poesia a preencher essa folha
que antes, por descuido, estava vazia.
Eis que sou sua mais uma vez
Tão bela Poesia...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Poesia é entrega
ResponderExcluirÉ a imagem mais crua de nós mesmos
Belo texto!!! Bela alma!!!
Uma linda pessoa!
TE AMO