2 de maio de 2011

Acalanto do tempo

Me diga a que veio,
Seus cabelos ao vento,
seu olhar de algodão.
O que você fez todo esse tempo?
Talvez o tempo foi a cura
de todas aquelas noites mal dormidas,
talvez ele lhe roubou os pensamentos
dos quais você tanto quis se livrar.
Ah, o acalanto do tempo,
as lembranças que teimaram em ficar,
as perguntas que não querem calar.
Me diga a que veio,
Se um dia prometera a mim nunca mais voltar.


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