6 de maio de 2011

À deriva

Outono o que tu fizeste de mim?
Estou à deriva, mais uma vez.
O amor já não chove em meu peito.
A vida já não se faz ventania.
Tudo anda tão monótomo.
Uma marola sem fim, esse mar que desaguá em mim
eu, oceano sem tempestade.
Onde estão todos os ventos, raios, trovões.
Onde está a vida que me invadia na aurora.
Por que esse Outono não vai embora.


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